03/05/2010

A CARÊNCIA DA SOLTEIRICE

Postado por Antonietta às segunda-feira, maio 03, 2010

Meninas, meu post de hoje foi inspirado pela minha amiga virtual, a Nadja. Ela estava falando sobre as mulheres solteiras na casa dos 30 e como muitas delas acabam jogando todas as suas carências e expectativas em cima dos pobres "mancebos", como ela mesma diz... hahahaha. O link está aqui: http://seviranosquase30.blogspot.com/2010/05/tabua-de-salvacao.html. O meu comentário sobre o assunto, que eu queria dividir com vocês, foi esse:

Bom, enfim, não preciso nem dizer que compartilho de sua opinião, amiga. E foi realmente só quando descobri que eu posso muito bem ser feliz comigo mesma, independente de ter alguem ao meu lado ou nao, foi quando eu encontrei a minha alma gemea, o amor da minha vida. Eu pude aprecia-lo como ele é e vice-versa, porque nenhum dos dois colocou as proprias expectativas em cima do outro. Assim, pudemos trabalhar nas nossas expectativas conjuntas, as que nós criamos. Melhor do que expectativas, objetivos para o nosso relacionamento. Faremos 7 anos juntos esse mês, dos quais um ano de noivado. Sem pressa, fomos e vamos construindo nossa vida a dois, nossas manias de casal, nossos sonhos, compartilhando nossas alegrias, tristezas, confissões, sucessos. Apoiamos as decisões um do outro, damos força um ao outro, e até carregamos um quando o outro não tem mais forças para continuar, dando ânimo, energia e tempo para que aquele se recupere e esteja em pé novamente. Enfim, somos almas gêmeas, melhores amigos, amantes apaixonados. Mas o ponto é que só conseguimos isso porque nos encontramos como dois "completos" e não como duas "metades". Somente quando sabíamos o que queríamos da vida e estávamos felizes com nós mesmos é que pudemos ver o outro. Não se pode apreciar o outro em todo o seu esplendor e admirá-lo enquanto ficarmos olhando para o nosso umbigo, preocupados por nao ter ninguem, sentindo-nos incompletos. Chega a ser um egoísmo e até maldade com o outro, pois não lhe damos a liberdade de mostrar-se como quem realmente é, pois não o enxergamos. O que vemos são os nossos anseios e carências refletidos. E isso não se pode chamar de amor verdadeiro. Como pode ser verdadeiro se não enxergo o outro como verdadeiramente é? Uma pessoa completa, com desejos e anseios que diferem dos seus, com suas qualidades, competências e maus hábitos (defeitos não existem!!!:P) e amá-la justamente como é, e ver sua beleza nisso tudo. Ah... isso sim é amor. É conseguir encantar-se a cada dia com o mundo do outro - sim, porque cada pessoa é um mundo completamente diferente do seu - e deixar com que o outro também entre em seu mundo e admire-se com ele. Como podemos oferecer o nosso "mundo" se esse não for completo? Nunca ouvi dizer de alguem querer oferecer "meio mundo" para o seu amor. Pois é isso que temos a oferecer quando entramos numa relação como "metade" e o outro como "pedaço faltante".

E vocês, amigas? O que vocês pensam sobre isso?:)

Ah! Deem uma passadinha no blog da Nadja (o link encontra-se no lado esquerdo do blog - Se Vira nos (Quase) 30) e divirtam-se com a forma inteligente e cômica com que ela escreve. É diversão garantida!!!:)

Beijos, bonecas!!!!:)

3 comentários:

Espaço da Dança Lis Coradi on 3 de maio de 2010 às 17:44 disse...

Oi Antonietta,
É sempre bom receber os seus comentários! :)
Aff, to correndo sim pra terminar a minha monografia. É de um MBA que eu fiz o ano passado quando estava trabalhando com projetos de Qualidade de Vida em Empresas. Agora estou só com a dança e ajudo a administrar a empresa do meu marido.

bjinhos

Nadja G. on 4 de maio de 2010 às 15:50 disse...

Muito obrigada pelo post, pelos elogios e pela recomendacao! :-)

Beijos

Dione on 6 de maio de 2010 às 10:44 disse...

Oi, querida... Passei para dar um "oi", dar uma olhada no seu cantinho e deixar um beijão...

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