28/02/2012

Metamorfose ambulante

Postado por Antonietta às terça-feira, fevereiro 28, 2012

É engraçado como nossas opiniões podem mudar. Eu gosto muito de tempos em tempos, fazer uma análise, um comparativo de como eu costumava pensar com o que acredito no presente momento.

Sim, digo acredito, pois até a mais ferrenhas das convicções - daquelas que você pode jurar por todos os santos que nunca há de mudar - pode vir ao chão com o simples passar do tempo.

Antigamente isso me incomodava, pois a constatação da mudança (que é sempre um “avanço” na forma de pensar) vinha sempre impregnada de uma certa culpa, do tipo: “Não posso crer que eu cheguei a pensar assim, ou ter dito tal coisa algum dia em minha vida. Que vergonha!” Mas hoje, que já aprendi a viver os processos de mudança da vida com certa naturalidade, consigo ver tudo isso com encantamento e admiração, pois agora foco no que importa: eu melhorei a cada uma delas e fico feliz por mim e comigo mesma. Gosto de pensar que minhas opiniões são como um bom vinho, amadurecendo, decantando com o passar do tempo. É como um “tapinha nas costas”, um “parabéns” vindo de “mim para mim”. Um “auto mimo” psicológico e espiritual, se assim preferirem.

Mas sabem o que é mais especial nisso tudo? É que quando você percebe o quanto mudou e evoluiu o seu pensamento, numa autoanálise totalmente livre e isenta de culpas, você aprende que você não precisa se ferir com as diferentes opiniões dos outros, nem tentar mudá-las a qualquer custo para satisfazer seu ego em busca de ser o dono da razão, pois tanto a sua quanto a do outro não são eternas e são extremamente passíveis de mudança, de acordo com a experiência pessoal de vida de cada um. Então, amigos, para que brigar e discutir tão passionalmente por algo que amanhã você (e o outro) podem nem mais levar tão a sério ou até mesmo continuar acreditando?

E, mesmo que você mantenha aquela velha convicção, a vida e uma boa dose de consciência a torna tão mais flexível.
Então, aprenda a viver naturalmente, sendo feliz com suas opiniões e permitindo que o outro seja feliz com as dele. Validar a opção da outra pessoa e respeitá-la como verdadeira e certa, tanto quanto a sua, é o que coloca o outro na posição de seu semelhante. E isso é reverenciar o Deus interior da outra pessoa, o que é o mesmo que auto reverenciar-se, pois só podemos reconhecer no outro o que existe em nosso interior. Pare de ferir a si mesmo e aos outros e criar inimizades em nome de uma tola e vulnerável razão.

Como já disse Lulu Santos: “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia... Tudo passa, tudo sempre passaráááá...” Vamos lá, todos juntos agora: “... A vida vem em ondas como o maaaaarrrr... num indo e vindo infinito... “

Antonietta

1 comentários:

Karynha on 29 de fevereiro de 2012 às 22:04 disse...

NOSSA que post lindo Divah, eu também sou muito assim, já achei topete a coisa mais ridicula do mundooo e hoje eu amo, hahaha somos assim mesmo, fazer o que.

Hahaha que ótimo que ele voltou já linda hahahaha nem olhei a data do post e a sua bonequinha é linda, mas parece um bebê, gente muito incrivel.

Amei seus comentários,muito obrigada pelo carinho,quero estar sempre aqui

Abraço.

Related Posts with Thumbnails