
É engraçado como nossas opiniões podem mudar. Eu gosto muito de tempos em tempos, fazer uma análise, um comparativo de como eu costumava pensar com o que acredito no presente momento.
Sim, digo acredito, pois até a mais ferrenhas das convicções - daquelas que você pode jurar por todos os santos que nunca há de mudar - pode vir ao chão com o simples passar do tempo.
Antigamente isso me incomodava, pois a constatação da mudança (que é sempre um “avanço” na forma de pensar) vinha sempre impregnada de uma certa culpa, do tipo: “Não posso crer que eu cheguei a pensar assim, ou ter dito tal coisa algum dia em minha vida. Que vergonha!” Mas hoje, que já aprendi a viver os processos de mudança da vida com certa naturalidade, consigo ver tudo isso com encantamento e admiração, pois agora foco no que importa: eu melhorei a cada uma delas e fico feliz por mim e comigo mesma. Gosto de pensar que minhas opiniões são como um bom vinho, amadurecendo, decantando com o passar do tempo. É como um “tapinha nas costas”, um “parabéns” vindo de “mim para mim”. Um “auto mimo” psicológico e espiritual, se assim preferirem.
Mas sabem o que é mais especial nisso tudo? É que quando você percebe o quanto mudou e evoluiu o seu pensamento, numa autoanálise totalmente livre e isenta de culpas, você aprende que você não precisa se ferir com as diferentes opiniões dos outros, nem tentar mudá-las a qualquer custo para satisfazer seu ego em busca de ser o dono da razão, pois tanto a sua quanto a do outro não são eternas e são extremamente passíveis de mudança, de acordo com a experiência pessoal de vida de cada um. Então, amigos, para que brigar e discutir tão passionalmente por algo que amanhã você (e o outro) podem nem mais levar tão a sério ou até mesmo continuar acreditando?
E, mesmo que você mantenha aquela velha convicção, a vida e uma boa dose de consciência a torna tão mais flexível.

Como já disse Lulu Santos: “Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia... Tudo passa, tudo sempre passaráááá...” Vamos lá, todos juntos agora: “... A vida vem em ondas como o maaaaarrrr... num indo e vindo infinito... “
Antonietta

1 comentários:
NOSSA que post lindo Divah, eu também sou muito assim, já achei topete a coisa mais ridicula do mundooo e hoje eu amo, hahaha somos assim mesmo, fazer o que.
Hahaha que ótimo que ele voltou já linda hahahaha nem olhei a data do post e a sua bonequinha é linda, mas parece um bebê, gente muito incrivel.
Amei seus comentários,muito obrigada pelo carinho,quero estar sempre aqui
Abraço.
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